Artes


A ARQUITETURA DE OSCAR NIEMEYER
      A arquitetura de Oscar Niemeyer contém um ideário de intenções e desejos compreendidos em um processo reflexivo que já perdura há sete décadas. Suas obras idealizadas já superaram a barreira dos três dígitos, mas certamente, o mérito de Niemeyer não reside na quantidade de projetos, mas na capacidade de criar beleza a partir de um método de trabalho absolutamente racional, metódico e obstinado.
      É costume, até do próprio Niemeyer, dividir sua produção entre obras que vão de Pampulha a Brasília como um primeiro período, e a produção posterior à da capital como um segundo. A produção do arquiteto iniciou-se em 1935, ano em que se graduou na Escola Nacional de Belas Artes, e com certeza suas obras dos anos 1950 apresentam algumas diferenças em relação às dos anos 40. Pode-se dizer então que suas obras não se iniciaram em Pampulha, em 1941, nem esteve inerte o pensamento do arquiteto ao longo dos 15 anos de trabalho que compunham esta primeira fase.





















Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu País, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo - o Universo curvo de Einstein.     



 (OSCAR NIEMEYER)                                                                         





Fonte: http//:www.google.com.br


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Enviado por: CICERA HELIANIA CARNEIRO DE OLIVEIRA


Arte: Marcos Vinny






O registro da aprendizagem

O desenho tem papel fundamental na formação do conhecimento e requer grande consideração no sentido de valorizar desde o início da vida da criança, considerando a bagagem que trás de casa, assim como seu próprio dia-a-dia. 


O ato de desenhar deve ser considerado um fator essencial no processo do desenvolvimento da linguagem, bem como uma espécie de documento que registra a evolução da criança. 



A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão e atua de forma afetiva com o mundo, opinando, criticando, sugerindo, através da utilização das cores, formas, tamanhos, símbolos, entre outros. 




É de ressaltar que o professor deve oferecer para seu aluno a maior diversificação possível de materiais, fornecendo suportes, técnicas, bem como desafios que venham favorecer o crescimento de seu aluno, além de ter consciência de que um ambiente estimulante depende desses fatores colocados, permitindo a exploração de novos conhecimentos. 



Partindo do pressuposto de que não são oferecidos tais suportes, a tendência é que o aluno bloqueie sua criatividade, visto que não lhe foram oferecidas tais condições. 

A importância de valorizar o desenho desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, desafiado, confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança. 



Valorizando a arte, ou seja, o desenho na escola, o professor estará levando o aluno a se interessar pelas produções que são realizadas por ele mesmo e por seus colegas, bem como por diversas obras consideradas artísticas a nível regional, nacional e internacional. 



Enquanto mediador do conhecimento, o professor é essencial para incentivar o aluno, seja ele pelo caminho da arte ou por outra área do conhecimento, oferecendo os melhores suportes, de forma que venha a somar no crescimento e formação do mesmo. 










         Elen Campos Caiado

   Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia

Equipe Brasil Escola - Educador - Brasil Escola





Fonte:

Enviado por EDNEUZA COSTA REIS

Data da consulta: Segunda-feira, 14 de maio de 2012.15h08.




Grafite: traços da cidadania
“Muros pintados revelam mais que violência e rebeldia. A forma de expressão ajuda a compreender o valor da cultura local.” 
                                                          PAULO ARAÚJO                                                                              

A pintura feita no muro da escola e os grafiteiros: meio de expor o que pensam sobre o mundo.

Quem disse que para ser considerada bonita uma cidade precisa ostentar muros impecavelmente limpos? Em Belo Horizonte, esse conceito já foi riscado da lista do politicamente correto desde que uma comissão foi instituída para discutir e elaborar políticas públicas sobre pichação e grafitagem - formas de expressão típicas da cultura urbana de grandes cidades. As escolas da capital mineira se transformaram em núcleos do Projeto Guernica e os professores de Arte foram capacitados para oferecer, entre outras atividades, oficinas de grafite a crianças e adolescentes.
Sete anos depois dos primeiros rabiscos, cerca de 100 alunos da EM Anne Frank já estudaram a fundo essa linguagem e a levaram aos muros da escola. "Muita gente ainda associa o trabalho à violência e à rebeldia da garotada, mas isso é puro preconceito", avalia Maria Luiza Dias Viana, responsável pelas oficinas na escola. No começo, o projeto causou certo estranhamento, mas hoje todos sabem como é importante valorizar as manifestações artísticas contemporâneas.
"É muito mais rico trabalhar com uma forma de expressão que faz parte do cotidiano dos estudantes do que privilegiar outras técnicas que dizem pouco para eles", atesta a diretora Andrea Cristina Ferreira de Almeida.
Grafitando os muros, os alunos descobriram que a cultura do bairro tem valor. Além disso, muitos perceberam que a arte é uma via para expor o que eles pensam sobre o mundo, ao mesmo tempo em que experimentam uma atividade que pode ser exercida profissionalmente: alunos das primeiras turmas já atuam como desenhistas.
Sequência de atividades

1. FIM DO PRECONCEITO

O grafite tem características culturais e ideológicas que devem ser descobertas e exploradas. Uma maneira de fazer isso é compreender as diferenças entre pichação (código fechado de pouca variação, utilizado por grupos específicos na demarcação de um território) e grafitagem (linguagem elaborada por artistas para transmitir uma ideologia). Para acabar com a ideia de que desenhar no muro é algo proibido e mostrar que essa manifestação pode ser artística, Maria Luiza convidou o grafiteiro Ramon Martins para uma palestra. Depois, a turma saiu pelas ruas para identificar tipos de traços e mensagens deixados (às vezes por eles mesmos) nas redondezas - desejos de paz, preferências musicais, pensamentos políticos, sonhos para o futuro...

2. CRIAÇÃO NO COMPUTADOR

A juventude de hoje pertence a uma geração visual, construída principalmente pelo micro e pela TV. O fato deve se transformar em um aliado, não em um problema. Em 2000, a escola Anne Frank ganhou um laboratório de informática, e Maria Luiza propôs a realização de oficinas de grafite também de forma digital. Ela aproveitou para ensinar à turma - ou melhor, aprender junto com ela - a fazer ilustrações em programas de desenho. A professora contou com a colaboração de ex-alunos, já craques no assunto.

3. COLORIR MUROS E ESPÍRITOS

As técnicas do grafite podem ser estudadas. O desenho requer conhecimento sobre o uso adequado de cor, luz, sombra, estudo de formas, perspectiva e até mesmo história da arte. Maria Luiza também passou aos jovens as técnicas tradicionais, como desenho e pintura, feitas em outras épocas para servir de inspiração. O aprendizado foi reforçado com uma visita ao ateliê do artista Jorge dos Anjos, que se inspira em motivos geométricos - parecidos com os empregados pelos grafiteiros - para fazer esculturas. De volta à escola, o grupo produziu os próprios grafites nos muros, destaque na mostra anual do projeto. Como o spray é um material mais caro, entraram em cena também tinta e pincel.

CONSULTORIA: MARISA SZPIGEL, FORMADORA DE PROFESSORES NA ÁREA DE ARTE E COORDENADORA PEDAGÓGICA DO INSTITUTO MOREIRA SALLES, EM SÃO PAULO.

Publicado em ABRIL 2007

Título original: Traços da cidadania

Fonte:


Postado por: Marcos Vinny







A Pintura e a Criança
A pintura é sempre uma delícia para todas as crianças independentemente da idade. Ela é uma excelente atividade, pois pode ser adaptada para atender qualquer nível de habilidade artística do seu filho.

As suaves cores das aquarelas são menos confusas e são uma boa opção para crianças menores de dois anos - e para as crianças um pouquinho maiores as cores mais vivas e fortes trabalham melhor porque são mais atraentes.

Deixe seu filho pintar com cores diferentes e incentive-o a relacionar as cores com os objetos existentes em sua casa. 

Por exemplo, pintar sobre o papel as cores tentando imitar as cores nos objetos, o objetivo não é tentar desenhar a forma dos objetos.

Se seu filho tem mais de quatro anos, aproveite para ensiná-lo que se ele misturar as cores ele obtém novas cores. 



Ensine-o também que a tinta branca quando misturada às outras cores cria tons mais

suaves. Isto vai influenciar a consciência dele em relação às cores e na maneira como ele pode interagir com elas.

A pintura também ajuda seu filho a desenvolver pequenas habilidades motoras e sensoriais. Por exemplo, ao controlar o pincel sobre o papel e mergulhá-lo sobre a tinta ou a água, ele está treinando seu equilíbrio motor. 


E ele estará estimulando seu sentido de tato ao explorar com os dedos as diferentes texturas, sentindo o pincel ou a esponja utilizados para a pintura ou até mesmo a sensação de pintar sobre diferentes superfícies, como no papel ou no papelão.







Assim como todas as outras crianças, seus filhos já nasceram artistas! 
Descubra como manter e inspirar a criatividade deles.



Fonte: http://educacaoinfantil.pro.br/pintura-crianca.html


Postado por: Marcos Vinny








A professora nos relata sua experiência com o uso da fotografia como atividade pedagógica:


1º Momento - HORA DA HISTÓRIA - após a rotina eu juntei as crianças na rodinha e promovi a contação de história: O SAPO CURIOSO. As crianças acompanharam muito atentas, pois o livro é em 3D e o movimento das imagens cativa a atenção de todas. Após a contação sempre conversamos sobre a história falando do Título/nome da história, rememorando os fatos narrados, personagens e desfecho da história. Cada criança tem a oportunidade de dizer de qual cena mais gostou e por que.







2º Momento - ATIVIDADE MOTORA AMPLA - para explorar os movimentos de coordenação motora ampla e trabalhar os grandes músculos, as crianças foram convidadas para imitarem o pulo do sapo, saltando da mesinha sobre o colchão de ar. Esta atividade também trabalha o sentimento - MEDO- pois o pular pode ter outros desfechos inesperados como saltar e cair fora do colchão. Mas neste momento a educadora inicialmente conduz cada criança para a atividade e em seguida cada uma fará o movimento sozinha. Cada criança é fotografada no momento do pulo e no fim da atividade as imagens são expostas na TV para que possam analisar os pulos de cada um e elegerem o pulo mais alto. As crianças são avisadas que esta atividade é um treino para fazerem novos saltos em outro espaço da creche. Este momento também foi utilizado para fazerem a contagem em contexto.







3º Momento - RECONTO DA HISTÓRIA - Na rodinha, uma criança se elege para recontar a história (a professora vai auxiliando-a) e os coleguinhas vão acompanhando e falando o que vão vendo nas imagens da historinha contada.




4º Momento - ATIVIDADE MOTORA AMPLA - As crianças são encaminhadas para o espaço externo da creche e terão que fazer o movimento do pulo desta vez dentro do pula-pula. Todas as crianças farão a atividade e será novamente fotografada. Estes pulos não serão mostrados às crianças, pois as fotos serão reveladas para a próxima atividade.









5º Momento - VISUALIZAÇÃO DAS FOTOS - na rodinha a professora expõe as fotos das crianças e cada uma delas terá que identificar a sua foto. Esta atividade trabalha a percepção visual e memória seletiva.







6º Momento - REPRESENTANDO O PULO (LIVRE) - Cada criança de posse de sua foto irá fazer a representação da imagem fotografada. (O desenho é livre, sem interferência da educadora). Esta atividade trabalha a auto-expressão de cada criança e ela estará testando suas habilidades de pegar o lápis de forma correta trabalhando a coordenação motora fina e o movimento de pinçar. Os desenhos são fotografados para futura comparação.







7º Momento - REPRESENTANDO O PULO (DIRIGIDA) - As crianças usarão suas fotos para um novo desenho. Desta vez cada criança fará a representação do pulo sendo orientada pela educadora. Nesta atividade será observada a percepção das cores - a criança observa a cor na foto, identifica-a e procura o lápis/hidrocor respectivo. Ainda são analisados os aspectos de posicionamento do protagonista da foto - onde você está? Em cima? Embaixo? No alto? No baixo?). As habilidades de manejar o lápis/hidrocor são observadas e sempre que preciso são reposicionados pela educadora. Os desenhos são novamente fotografados e desta vez são exibidos na TV e as crianças poderão comparar com o desenho anterior.









"Trabalhar com fotografias é uma atividade mágica e traz diversas possibilidades de aprendizagem."










Postado por: Marcos Vinny








FAZENDO ARTE COM ESCULTURAS

Apresentamos agora algumas opções de material com os quais as crianças poderão trabalhar para fazer esculturas. Sem dúvida, uma atividade muito legal e que elas adoram!

Vamos por a mão na massa?




Escultura de Papel


Uma opção de material para esculturas com crianças mais velhas é a massa de papel crepom, colorida é muito fácil de usar. Coloque um rolo de papel crepom em um balde com água suficiente para cobri-lo e deixe de molho durante uma noite. No dia seguinte, amasse bem e coloque mais água. Misture uma xícara dessa massa com meia xícara de farinha de trigo e um quarto de sal. Faça quantas medidas precisar. Sobre um papelão, amasse até que adquira a consistência adequada. As crianças devem usá-la molhada. Depois de seca, a peça pode ser pintada.



Agora é só deixar a criançada
criar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!





Como trabalhar animações


Criada no século 19, essa linguagem artística foi aprimorada com requintes tecnológicos que estão ao alcance de todos, inclusive dos alunos.




STOP MOTION DE VERDADE - Animar a música Faroeste Caboclo foi a atividade que a professora Dione Souza propôs aos alunos do 9º ano da EMEF República da Argentina. Eles criaram personagens de massinha, filmaram as cenas e vão fazer a animação no computador, como os profissionais.

Ao apresentar para a garotada as artes visuais, a maioria dos professores inclui no planejamento desenho e pintura. Outros apostam no estudo de esculturas e da fotografia. E quanto à animação? Você já pensou em inseri-la como mais um conteúdo para a disciplina? Vídeos feitos com gravuras, desenhos, objetos e figuras de massa de modelar também são considerados uma forma de arte. Se bem explorados, podem render projetos criativos.

Na
EMEF República da Argentina, no Rio de Janeiro, por exemplo, os estudantes do 9º ano estão em fase de acabamento de uma animação com massa de modelar sobre a música Faroeste Caboclo, da banda Legião Urbana. "Meu objetivo é que eles conheçam a linguagem e o processo para realizá-la", diz a professora Dione Souza



Antes de levar a prática para a sala de aula, é necessário estudar a história do tema. No século 19, o matemático belga Joseph Plateu (1801-1883) criou o primeiro desenho animado (um homem montado em um cavalo que galopava), com base na teoria da persistência da retina, de sua autoria. De acordo com Plateu, todo movimento mais rápido que uma fração de segundo não é perceptível ao olho humano e, por isso, as sequências que se apresentam mais aceleradas que esse padrão são vistas como uma imagem única. "Vem daí a expressão em inglês stop motion, que quer dizer 'movimento ilusório criado por uma série de imagens fixas'", diz Marcos Magalhães, cineasta e diretor do Anima Escola, projeto de capacitação na linguagem da animação do Festival Anima Mundi, evento que reúne mostra de filmes e oficinas, entre outras ações, sobre produção de animação nacional e internacional. 




As primeiras matérias-primas usadas nesse tipo de arte eram desenhos e fotografias, mas depois a maioria dos precursores também experimentou trabalhar com materiais como a argila e a massa de modelar. "O uso da massinha ressurgiu nos anos 1960, na produção de séries para a TV, como a italiana 
Mio Mao. Na década de 1970, o norte-americano Will Vinton patenteou um termo específico para designá-la: claymation", diz Magalhães. Hoje, muitos diretores de cinema continuam utilizando o material, como o norte-americano Tim Burton, que produziu O Estranho Mundo de Jack.




Com apuração de Márcia Scapaticio (novaescola@atleitor.com.br). Editado por Beatriz Vichessi





Exploração de texturas com argila


Introdução 
Assim como a arte e os artistas, as crianças pequenas observam e atuam no mundo com curiosidade, sem os padrões pré-determinados. É fundamental que nas propostas de Arte valorizemos essa atitude investigativa da criança para que descubra o mundo e recrie a sua maneira. 


Objetivos 
- Explorar as possibilidades de uso da argila
- Explorar a impressão de textura
- Observar as texturas de objetos, espaços, materiais
 



Conteúdos 
Exploração de textura


Tempo estimado 
20 minutos 



Material necessário 
Aproximadamente 100 gramas de argila
Materiais com textura: chinelo, tênis, pente, tampas, pneu de carrinhos de brinquedos, casca de árvore, tubos plásticos, pedaços de conduit. 




        Desenvolvimento da atividade 
Em roda, sentar sobre uma toalha plástica e distribuir uma bola de argila para cada criança, do tamanho aproximado da mão   dela. Propor que brinquem fazendo furos, bolinhas, cobras, amassem... 

Mostrar a elas que se apertarem sobre uma superfície crespa, formará textura. Disponibilizar vários materiais, como chinelo, tênis, pente, tampas, pneu de carrinhos de brinquedos, casca de árvore, tubos plásticos, pedaços de conduit... 
Observar com as crianças as texturas (marcas) da argila e dos objetos. Incentivar a exploração, a observação e a troca entre elas. Conversar com elas sobre as descobertas, enquanto investigam. Ao finalizar, propor que façam um furo com o dedo para que depois de seco possa ser pendurado. 


Avaliação 
Observe a exploração das crianças, quais as curiosidades que têm em relação à argila e a impressão de textura. Valorize a observação, incentive-as a buscar outras fontes de textura e a explorar as sensações táteis emanadas das superfícies - rugosidade, volume, aspereza...

 Fontes: 

Postado por: Marcos Vinny




Colagem com elementos da natureza


Introdução 
O olhar investigativo da criança é valorizado nesta proposta que parte da coleta de elementos da natureza que constituirão a colagem. 

Objetivos 
- Observar os elementos da natureza
- Explorar os elementos da natureza constituindo uma colagem
- Fazer colagem

Conteúdos 
Colagem
Pesquisa de materiais 


Tempo estimado 
Cinco atividades de vinte minutos cada.

Material necessário 
1 tubo de cola branca de 500 gr
Bandeja de isopor ou plástico
Rolinho de espuma
Pincel
Elementos da natureza: folhas, grãos, sementes, casca de árvore, flores, areia, terra...
Colher
Papelão
 

Desenvolvimento das atividades 

1ª. atividade 
Em roda, contar para as crianças que farão um trabalho de colagem, mas que antes terão que coletar o material no parque e na cozinha. Contar quais são os materiais, mostrar algumas folhas, observando a forma, cor, textura, falar, também, do pó de café. Ir com as crianças até a cozinha para pedir a cozinheira que separe borra de café. Andar com as crianças pelo parque colhendo folhas, grãos, sementes, flores, casca de árvore, areia, terra...guardar em baldes. 








2ª. atividade 
Em roda, espalhar o que coletaram sobre uma toalha plástica e organizar os materiais nas bandejas com as crianças.

3ª. atividade 
Em roda, lembrar as crianças para pedirem a borra de café para a cozinheira, combinar o que terão que falar; ir com elas até a cozinha e ajudá-las a pedir a borra de café.
Em roda, propor que as crianças manuseiem a borra de café; conversar sobre a questão da umidade e contar que precisam deixá-la seca. Perguntar como poderão fazer para secar. Ouvir as sugestões e acatar o que for possível.


 Se não houver sugestões cabíveis, proponha que espalhem a borra de café em bandejas e deixe-as secar ao sol, para tanto, forre o chão com toalha plástica ou jornal, separe a borra de café em potes e distribua colheres e bandejas para que as crianças possam espalhar a borra do café nas bandejas.


4ª. atividade 
Em roda, combinar com as crianças que farão a colagem dos materiais coletados. Mostrar a elas que primeiro terão que passar cola com rolinho de espuma e depois colarão os materiais. Propor uma colagem coletiva, em que cada criança faça uma parte. O professor não deve fazer, para que assim o produto seja das crianças e para que este não seja um modelo a ser seguido. 






Forrar o chão com jornal e colocar em fila os materiais, as crianças sentarão de um lado e do outro das bandejas e entremeando algumas das bandejas coloque uma com cola, juntamente com os rolinhos e os pincéis.

Distribua um papelão para cada criança. Acompanhe o trabalho das crianças, observando se estão passando cola antes de colocar os materiais, se há pouca cola ou se estão pondo muitos elementos sobrepostos sem por mais cola. As folhas e flores secas podem ser trituradas com as mãos. Valorize a exploração dos materiais, as soluções encontradas individualmente. Haverá produtos que se parecem mais com pintura, por exemplo, os que tenham mais exploração do pó de café e de terra. Deixe secar.


5ª. atividade 
Expor as colagens em lugar acessível às crianças e aos pais, converse com os pequenos, apreciando o resultado, valorizando a combinação de cor, de elementos, de exploração dos materiais. Dê um título à exposição e coloque o nome de cada criança junto ao seu produto. Se possível conte aos pais como foi realizado o trabalho, pode haver, também, um pequeno texto contando o processo.

Avaliação 
A avaliação é processual, o professor acompanha a participação das crianças, incentivando-as individualmente. O momento da apreciação da exposição traz indícios da exploração e contribui para a apuração do olhar de todos os envolvidos.

Fonte:




Postado por: Marcos Vinny





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